ele me informa que são nove e um quarto
a espera vai fluir em quase duas
horas que hão de passar
que hão de passar ligeiras
muno-me de papel e de caneta
e do desejo de dizer que te amo
desejo de abraçar-te e de abraçar-te
e de abraçar-te (amada)
perder-me nesse abraço
para encontrar-me em ti (ó doce amada)
enquanto vens a mim por entre nuvens
eu cá na terra viajo pelo tempo
chego ali ao começo
ao dia em que me fiz teu namorado
e então me fiz feliz
como me sinto agora à tua espera
eu sorrindo percebo
diante do amor (amada) o tempo é nada
o amor nos eterniza (invade a alma
que só no amor se expande)
e eu contente sorrio
sorrio agora como no princípio
feliz sorrio por amar-te (amada)
eu vejo nesse amor a essência eterna
sorrio então feliz
por isso eu vim correndo à tua espera
Aeroporto do Galeão, 30 de abril de 2011
Nenhum comentário:
Postar um comentário