encontrei-O na brisa
como se eu fosse o profeta
embora Ele estivesse em todas as coisas
encontrei-O na brisa hoje à tarde
diante de Surya aquecendo-me o corpo
encontrei-O na brisa acariciante
que tocava meu corpo imóvel
os olhos cerrados
a espinha bem reta
as pernas trançadas sobre a canga de Krishna
os polegares tocando indicadores
e as Ave-Marias passeando por minha cabeça
encontrei-O na brisa vespertina
(ontem ventava muito
e o vento hoje era brisa)
encontrei-O nesse ar que bailava
brisa leve tão suave doce Espírito Santo de Deus
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
FLORES
as flores brotaram vivem
diante dos meus olhos vejo-as
em suas cores e texturas
encarnações da beleza
vivem pra ser belas vivem
para gáudio dos meus olhos
vivem mas não pra si mesmas
as flores têm nomes múltiplos
poucos os nomes que sei
os nomes não se interpõem
entre a beleza das flores
e estes meus olhos que a veem
por isso entre nós existe
(entre os olhos e a beleza)
um doce toque sutil
as flores são Deus brotando
de vez em quando a dizer-me
que Ele também não tem nome
diante dos meus olhos vejo-as
em suas cores e texturas
encarnações da beleza
vivem pra ser belas vivem
para gáudio dos meus olhos
vivem mas não pra si mesmas
as flores têm nomes múltiplos
poucos os nomes que sei
os nomes não se interpõem
entre a beleza das flores
e estes meus olhos que a veem
por isso entre nós existe
(entre os olhos e a beleza)
um doce toque sutil
as flores são Deus brotando
de vez em quando a dizer-me
que Ele também não tem nome
MAR...IA
descubro que no nome de Maria
há um mar que se ia e eu ia pelo mar
no regaço da Mãe eu me espreguiço
navego-me no mar de minha mãe bonita
recolhido a seu útero sagrado
ali me purifico e ressuscito
eu ia pelo mar da Mãe Divina
Maria sem pecado concebida
há um mar que se ia e eu ia pelo mar
no regaço da Mãe eu me espreguiço
navego-me no mar de minha mãe bonita
recolhido a seu útero sagrado
ali me purifico e ressuscito
eu ia pelo mar da Mãe Divina
Maria sem pecado concebida
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
CHUVINHA
a água que vem chuvinha
em sua consistência líquida
leve ruído produzindo
traz-me nesgas do infinito
faz-me volver ao menino
que antes havia em mim
e que agora ressuscita
dentro de mim volta á vida
nasce da água e do Espírito
em sua consistência líquida
leve ruído produzindo
traz-me nesgas do infinito
faz-me volver ao menino
que antes havia em mim
e que agora ressuscita
dentro de mim volta á vida
nasce da água e do Espírito
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
EM MIM
há em mim as sementes da ira
o germe do ódio há em mim
há em mim o solo árido em que a semente de luz não germina
há em mim o medo e a solidão
um ego mesquinho que aprisiona meu lado bom há em mim
mas (embora haja em mim um espaço sem vida)
mas (embora haja um ego em mim)
há no mais íntimo do que sou
o Reino dos Céus e as luzes do silêncio
o germe do ódio há em mim
há em mim o solo árido em que a semente de luz não germina
há em mim o medo e a solidão
um ego mesquinho que aprisiona meu lado bom há em mim
mas (embora haja em mim um espaço sem vida)
mas (embora haja um ego em mim)
há no mais íntimo do que sou
o Reino dos Céus e as luzes do silêncio
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