nas formas que fervilham
e frenéticas passam
ou que passam silentes
o Ser em mim pressente
o mesmo e único Ser
transcende-me e imanente
em todos os viventes
faz-me único com todos
flor bicho pedra gente
terça-feira, 26 de março de 2013
sexta-feira, 22 de março de 2013
LIBERAÇÃO
olho o rosto do amigo
porém não vejo o amigo
que fora da veste do corpo vive
vive em meio à luz do caminho
e no rosto do espírito
brilha suave sorriso
nesse trajeto permeado de vida
olho o rosto do amigo
mas só vejo a veste (que o brilho
do espírito não vejo mas o sinto)
sinto a presença do amigo
nessa presença há uma doce harmonia
eu já nem sei dizer se estou triste
porque em verdade vos digo
que o meu amigo é livre
das amarras das vestes que limitam
e que agora não mais o prendem vivo
viajante sereno do Oceano infinito
porém não vejo o amigo
que fora da veste do corpo vive
vive em meio à luz do caminho
e no rosto do espírito
brilha suave sorriso
nesse trajeto permeado de vida
olho o rosto do amigo
mas só vejo a veste (que o brilho
do espírito não vejo mas o sinto)
sinto a presença do amigo
nessa presença há uma doce harmonia
eu já nem sei dizer se estou triste
porque em verdade vos digo
que o meu amigo é livre
das amarras das vestes que limitam
e que agora não mais o prendem vivo
viajante sereno do Oceano infinito
terça-feira, 5 de março de 2013
OS DOIS SILÊNCIOS
há um silêncio lá fora
e um silêncio no centro
do coração devoto
nesses silêncios que há
Ele habita mistério
insondável mistério
inefável mistério
não se explica mas vive
ali nos dois silêncios
no silêncio de fora
no silêncio de dentro
no silêncio no centro
do coração devoto
Ele vive infinito
sendo eterno Ele vive
busco-O nos dois silêncios
Ele me foge arisco
quando os seres lá fora
engravidam o silêncio
de múltiplos ruídos
no silêncio de dentro
múltiplos pensamentos
impedem-me de tê-lo
clamo suplico imploro
e Ele me diz sereno
busca-me no silêncio
busca-me no silêncio
e um silêncio no centro
do coração devoto
nesses silêncios que há
Ele habita mistério
insondável mistério
inefável mistério
não se explica mas vive
ali nos dois silêncios
no silêncio de fora
no silêncio de dentro
no silêncio no centro
do coração devoto
Ele vive infinito
sendo eterno Ele vive
busco-O nos dois silêncios
Ele me foge arisco
quando os seres lá fora
engravidam o silêncio
de múltiplos ruídos
no silêncio de dentro
múltiplos pensamentos
impedem-me de tê-lo
clamo suplico imploro
e Ele me diz sereno
busca-me no silêncio
busca-me no silêncio
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