há tanto calor no mundo
pelos meus poros passam rios finíssimos
encharcando-me a pele
eu Te sinto no sol e nos rios
nos rios finíssimos que me encharcam a pele
eu Te sinto na minha pele
no calor eu Te sinto
e em tudo que sinto
é sempe a Ti que sinto
amor transbordante e palpável
amor que me engravida a alma
amor que me sai pelos poros como os rios finíssimos
eu Te sinto na calmaria da tarde
e Te ouço na voz das crianças que brincam na tarde
em cada formazinha que passeia no mundo
eu Te vejo e Te ouço
e Te toco e Te abraço
e Te beijo
sábado, 28 de dezembro de 2013
sábado, 14 de dezembro de 2013
COMUNHÃO EUCARÍSTICA
Ele ficava ali na minha boca
desfazendo-Se aos poucos
transfundindo-Se em mim
de espessura um quase nada
o sangue a alma a divindade o corpo
posto ali na minha boca
pela mão do homem
cuja boca me diz que é o corpo de Cristo
e eu creio
a árvore habita a semente
com todos os seus galhos
com o verde das folhas
com seus frutos sua sombra
a árvore habita toda inteira a semente
o sangue a alma a divindade o corpo
Ele ascende ao céu da minha boca
e assim na língua como no céu
Ele me ama em silêncio de pão
desfazendo-Se aos poucos
transfundindo-Se em mim
de espessura um quase nada
o sangue a alma a divindade o corpo
posto ali na minha boca
pela mão do homem
cuja boca me diz que é o corpo de Cristo
e eu creio
a árvore habita a semente
com todos os seus galhos
com o verde das folhas
com seus frutos sua sombra
a árvore habita toda inteira a semente
o sangue a alma a divindade o corpo
Ele ascende ao céu da minha boca
e assim na língua como no céu
Ele me ama em silêncio de pão
quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
LUZINHA
a luzinha vermelha tão singela
tão vermelhinha a luz tão vermelhinha
a me dizer: ali quem mora é Cristo
Cristo é quem mora ali à minha espera
a luzinha vermelha na capela
a luzinha luzindo me anuncia
que Cristo mora ali numa caixinha
morando na caixinha Ele me espera
uma luzinha em mim me diz que Cristo
mora numa caixinha dentro em mim
meu coração essa caixinha em que Ele
vive em secreto num silêncio imenso
vive no amor por mim mesmo se esqueço
de que é Cristo que vive e não meu ego
meu ego me confunde e então eu penso
que ele o ego vive mas quem vive é Cristo
por amor Cristo vive e me convida
a fazer-me UM com Ele (a ser feliz)
tão vermelhinha a luz tão vermelhinha
a me dizer: ali quem mora é Cristo
Cristo é quem mora ali à minha espera
a luzinha vermelha na capela
a luzinha luzindo me anuncia
que Cristo mora ali numa caixinha
morando na caixinha Ele me espera
uma luzinha em mim me diz que Cristo
mora numa caixinha dentro em mim
meu coração essa caixinha em que Ele
vive em secreto num silêncio imenso
vive no amor por mim mesmo se esqueço
de que é Cristo que vive e não meu ego
meu ego me confunde e então eu penso
que ele o ego vive mas quem vive é Cristo
por amor Cristo vive e me convida
a fazer-me UM com Ele (a ser feliz)
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
ONDAS
há ondas de amor que se formam na alma
deslizam na alma
ondas de compaixão surgem dentro de mim
com olhos benévolos olho a vida que passa
entre as ondas de amor que se formam
e deslizam na alma
essas ondas se formam no oceano que eu sou
essas ondas levantam-se e caem
como as ondas caem
todas as ondas caem
e de novo e de novo se formam
ondas de amor que se formam na alma
ali que é morada de Deus
ali onde Ele imerso em mim vive
e olha pelos meus olhos com benevolência
esparrama-se no oceano que eu sou
desliza nas ondas comigo
e ama Seus filhos pelas minhas mãos
deslizam na alma
ondas de compaixão surgem dentro de mim
com olhos benévolos olho a vida que passa
entre as ondas de amor que se formam
e deslizam na alma
essas ondas se formam no oceano que eu sou
essas ondas levantam-se e caem
como as ondas caem
todas as ondas caem
e de novo e de novo se formam
ondas de amor que se formam na alma
ali que é morada de Deus
ali onde Ele imerso em mim vive
e olha pelos meus olhos com benevolência
esparrama-se no oceano que eu sou
desliza nas ondas comigo
e ama Seus filhos pelas minhas mãos
sexta-feira, 1 de novembro de 2013
CHEGADA
há um calorzinho bom
que vem do céu
que vem do brilho do sol
que procede de Deus
há um calorzinho e uma luz
e um ar levinho e a vida
vindo a vida vindo a vida
aquecida pelo calorzinho
que vem do céu
que vem do brilho do sol
que procede de Deus
há o calorzinho e a vida
eu sou entre a luz e o calor
Deus me aquece entre a luz e o calor
Deus me aquece por dentro
e por fora me aquece Deus
e me convida à vida
damo-nos a mãos e vamos comovidos
que vem do céu
que vem do brilho do sol
que procede de Deus
há um calorzinho e uma luz
e um ar levinho e a vida
vindo a vida vindo a vida
aquecida pelo calorzinho
que vem do céu
que vem do brilho do sol
que procede de Deus
há o calorzinho e a vida
eu sou entre a luz e o calor
Deus me aquece entre a luz e o calor
Deus me aquece por dentro
e por fora me aquece Deus
e me convida à vida
damo-nos a mãos e vamos comovidos
terça-feira, 22 de outubro de 2013
VERDADE
enquanto as palavras se agitam na mente
e jorram pela boca
o vento balança o verde da folha
(lá fora o vento vive sua vida de vento
as folhas vivem sua vida de folhas)
há um céu azul em meio às palavras
há grama e árvores lá fora
tudo sendo aquém e além das palavras
assim como o Mistério de Deus
e jorram pela boca
o vento balança o verde da folha
(lá fora o vento vive sua vida de vento
as folhas vivem sua vida de folhas)
há um céu azul em meio às palavras
há grama e árvores lá fora
tudo sendo aquém e além das palavras
assim como o Mistério de Deus
ESPERANÇA
em mim há quem espere a vinda
a chegada do Deus que me vem salvar
(espera a florescência da luz)
em mim quem espera essa vinda é uma criança
a criança de quem (parece) eu me perdi
ela espera a vinda d'Aquele que salva
pra brincar de novo na minha alma
e eu olhar tudo tudo com olhos de inocência
e acolher tudo tudo com amor
e assim ser feliz
simplesmente feliz
como toda criança é feliz
essa criança em mim espera o Deus criança
que vem brincar comigo e me fazer feliz
vem pra brincarmos juntos para fora do tempo
ali onde as palavras cessam
as perguntas não há
e em meu sorriso há o eterno sorriso de Deus
a chegada do Deus que me vem salvar
(espera a florescência da luz)
em mim quem espera essa vinda é uma criança
a criança de quem (parece) eu me perdi
ela espera a vinda d'Aquele que salva
pra brincar de novo na minha alma
e eu olhar tudo tudo com olhos de inocência
e acolher tudo tudo com amor
e assim ser feliz
simplesmente feliz
como toda criança é feliz
essa criança em mim espera o Deus criança
que vem brincar comigo e me fazer feliz
vem pra brincarmos juntos para fora do tempo
ali onde as palavras cessam
as perguntas não há
e em meu sorriso há o eterno sorriso de Deus
IRMÃO
não sou só filho sou irmão de Deus
sou filho sou irmão sou pai sou mãe
sou companheiro sou amigo eu sou
vassalo servo servidor sou eu
este ar que sorvo mais do que ar é Deus
a água é Deus e Deus me dessedenta
o sol é Deus do frio me aquecendo
o frio é Deus a luz é Deus o aroma
da flor é Deus e eu sou irmão da flor
dos córregos arroios riachos rios
eu sou irmão de Deus mais do que filho
não sou só filho sou irmão de Deus
eu amo a Deus de amor suave e sereno
bailo com Deus nas nuvens e nos ventos
Deus anda sempre no meu pensamento
encontro Deus em tudo que há no mundo
e em tudo é Deus sorrindo e Se tecendo
sou filho sou irmão sou pai sou mãe
sou companheiro sou amigo eu sou
vassalo servo servidor sou eu
este ar que sorvo mais do que ar é Deus
a água é Deus e Deus me dessedenta
o sol é Deus do frio me aquecendo
o frio é Deus a luz é Deus o aroma
da flor é Deus e eu sou irmão da flor
dos córregos arroios riachos rios
eu sou irmão de Deus mais do que filho
não sou só filho sou irmão de Deus
eu amo a Deus de amor suave e sereno
bailo com Deus nas nuvens e nos ventos
Deus anda sempre no meu pensamento
encontro Deus em tudo que há no mundo
e em tudo é Deus sorrindo e Se tecendo
HERMÓGENES
eu inquiria Deus: "Deus quem é ele?"
mas Deus nada dizia pois queria
que eu mesmo descobrisse quem seria
aquele sobre quem lhe perguntava
tornava a perguntar: "Deus quem é ele
de manso olhar de puros pensamentos
de gestos tão serenos quem é ele?"
mas Deus não respondia e eu ficava
triste tristinho (Deus não me dizia
pois queria que eu mesmo descobrisse
o que eu queria que Ele me dissesse)
até que enfim pela insistência minha
de tanto eu perguntar me respondia
à pergunta insistente que eu fizera:
"ele é meu filho (um filho muito amado)
ele é meu filho que Eu lhes dei um dia
para ensinar a muitos meus caminhos
os caminhos da Paz e da Alegria
mas Deus nada dizia pois queria
que eu mesmo descobrisse quem seria
aquele sobre quem lhe perguntava
tornava a perguntar: "Deus quem é ele
de manso olhar de puros pensamentos
de gestos tão serenos quem é ele?"
mas Deus não respondia e eu ficava
triste tristinho (Deus não me dizia
pois queria que eu mesmo descobrisse
o que eu queria que Ele me dissesse)
até que enfim pela insistência minha
de tanto eu perguntar me respondia
à pergunta insistente que eu fizera:
"ele é meu filho (um filho muito amado)
ele é meu filho que Eu lhes dei um dia
para ensinar a muitos meus caminhos
os caminhos da Paz e da Alegria
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
PESSOAS
cada pessoa amada
que me chega e me abraça
é presença d'Aquela
que em todas se reparte
cada pessoa amada
é de Deus um pedaço
e o que de Deus é parte
Deus por inteiro traz-me
cada pessoa amada
faz-me sorrir a alma
no seu abraço cálido
é Ele que me abraça
que me chega e me abraça
é presença d'Aquela
que em todas se reparte
cada pessoa amada
é de Deus um pedaço
e o que de Deus é parte
Deus por inteiro traz-me
cada pessoa amada
faz-me sorrir a alma
no seu abraço cálido
é Ele que me abraça
domingo, 15 de setembro de 2013
PARA LUIZA
meu coração se alarga
se alarga e se ilumina
lá no seu chão habita
(nesse chão onde brilha
a centelha divina)
o olhar e o sorriso
tão ternos de Luiza
e o coração ensina
que o espírito singra
o Oceano infinito
nele Luiza brinca
brinquedos de menina
meu coração um ninho
onde Luiza se abriga
onde passeia livre
por formosos caminhos
sorridente bonita
e eternamente viva
se alarga e se ilumina
lá no seu chão habita
(nesse chão onde brilha
a centelha divina)
o olhar e o sorriso
tão ternos de Luiza
e o coração ensina
que o espírito singra
o Oceano infinito
nele Luiza brinca
brinquedos de menina
meu coração um ninho
onde Luiza se abriga
onde passeia livre
por formosos caminhos
sorridente bonita
e eternamente viva
domingo, 1 de setembro de 2013
DEUS QUE BRINCA
Deus se fazendo criança entre as crianças
brincando de pique
de esconde-esconde
de pular carniça
Deus rindo o riso travesso dos meninos
fazendo (entre risos) arte
patinhando nas poças d'água
colhendo frutos no pé
Deus sorvendo o aroma daquela flor
fazendo cosquinha na barriguinha dos cães
rolando pela areia
se enlameando de terra molhada
Deus e o vento correndo na praia
Deus mergulhando nos rios
grimpando morros
povoando de alegrias o mundo
Deus nos salvando do tédio dos adultos
nos dando a chave da porta do céu
brincando de pique
de esconde-esconde
de pular carniça
Deus rindo o riso travesso dos meninos
fazendo (entre risos) arte
patinhando nas poças d'água
colhendo frutos no pé
Deus sorvendo o aroma daquela flor
fazendo cosquinha na barriguinha dos cães
rolando pela areia
se enlameando de terra molhada
Deus e o vento correndo na praia
Deus mergulhando nos rios
grimpando morros
povoando de alegrias o mundo
Deus nos salvando do tédio dos adultos
nos dando a chave da porta do céu
domingo, 18 de agosto de 2013
CELEBRAÇÃO DO AGORA
eu celebro o agora
na manhã desse dia
ofertado pra Deus
eu celebro o instante
as gentes passando
as vozes e os ruídos
os sons todos que vêm
eu celebro o canto
que ouço não sabendo
de onde o canto se fez
eu celebro o agora
que de instante em instante
novo ele sempre chega
o agora infinito
nele o tempo reside
celebro no agora a vida
fluindo como o rio
sem saber seu destino
na manhã desse dia
ofertado pra Deus
eu celebro o instante
as gentes passando
as vozes e os ruídos
os sons todos que vêm
eu celebro o canto
que ouço não sabendo
de onde o canto se fez
eu celebro o agora
que de instante em instante
novo ele sempre chega
o agora infinito
nele o tempo reside
celebro no agora a vida
fluindo como o rio
sem saber seu destino
terça-feira, 30 de julho de 2013
O ENCONTRO
os braços do menino
em meio ao mar surgido
de gente precipitam-se
no encontro do Divino
que reside em Francisco
os braços de Francisco
acolhem no menino
Deus que nele reside
tornam-se doce abrigo
nos olhos do menino
brilha límpido o brilho
brilha o brilho do Espírito
os braços de Francisco
tornam-se doce ninho
acolhendo o menino
e no encontro imprevisto
floresce choro e riso
no menino e em Francisco
em meio ao mar surgido
de gente precipitam-se
no encontro do Divino
que reside em Francisco
os braços de Francisco
acolhem no menino
Deus que nele reside
tornam-se doce abrigo
nos olhos do menino
brilha límpido o brilho
brilha o brilho do Espírito
os braços de Francisco
tornam-se doce ninho
acolhendo o menino
e no encontro imprevisto
floresce choro e riso
no menino e em Francisco
domingo, 7 de julho de 2013
EM ÊXTASE
há passarinhos cantando louvores
há uma atmosfera de paz ao meu redor
na minha serena alma
na alma contente há vida
e gosto (há tanto gosto pela vida)
há tanta alegria no coração das gentes
tantos sorrisos (há tantos rostos sorrindo)
há meninos brincando no parque
há flores perfumando o mundo
há cães lambendo mãos que os acarinham
há namorados (seus dedos que se enlaçam)
cujas mãos passeiam pela avenida
há Deus no céu na água na terra na brisa
na escura noite e neste dia de sol
há tanta luz neste dia de sol
tanto azul neste céu sem nuvem
tanto amor no pão consagrado
que (ainda há pouco) saciava minha fome de Deus
há uma atmosfera de paz ao meu redor
na minha serena alma
na alma contente há vida
e gosto (há tanto gosto pela vida)
há tanta alegria no coração das gentes
tantos sorrisos (há tantos rostos sorrindo)
há meninos brincando no parque
há flores perfumando o mundo
há cães lambendo mãos que os acarinham
há namorados (seus dedos que se enlaçam)
cujas mãos passeiam pela avenida
há Deus no céu na água na terra na brisa
na escura noite e neste dia de sol
há tanta luz neste dia de sol
tanto azul neste céu sem nuvem
tanto amor no pão consagrado
que (ainda há pouco) saciava minha fome de Deus
domingo, 23 de junho de 2013
NO SILÊNCIO
em silêncio me aquieto
no silêncio da sala
no silêncio de dentro
em silêncio me vejo
imerso no silêncio
imenso denso espesso
inspiro e expiro lento
no silêncio me adentro
e mais e mais me adentro
no silêncio que é sendo
no silêncio desejo
achá-Lo (no silêncio)
ao redor do silêncio
em silêncio me sento
mergulho no meu centro
e depois do silêncio
para um novo começo
renasço livre e pleno
no silêncio da sala
no silêncio de dentro
em silêncio me vejo
imerso no silêncio
imenso denso espesso
inspiro e expiro lento
no silêncio me adentro
e mais e mais me adentro
no silêncio que é sendo
no silêncio desejo
achá-Lo (no silêncio)
ao redor do silêncio
em silêncio me sento
mergulho no meu centro
e depois do silêncio
para um novo começo
renasço livre e pleno
PROCURA
se procuro por Deus é que procuro o novo (o eterno sempre novo)
há um sabor indizível na procura de Deus
a alma é uma criança procurando brinquedo
procurando a delícia do jogo
procurando o que é Graça e se deixa encontrar
é assim: Deus se faz presença nas veredas da alma
fica ali quietinho e Se alegra se a alma
busca o brinquedo (a delícia do jogo)
a alma (criança que se encanta de Deus)
num repente O procura e O saboreia a sorrir
a alma agora a sorrir
o sorriso da bem-aventurança
o sorriso dos simples de espírito
o sorriso dos puros e dos mansos
se procuro por Deus é que procuro o novo eternamente novo
porque Ele Se renova escondido na alma
me convida a encontrá-Lo
só pra sorrirem juntos Ele e a alma
há um sabor indizível na procura de Deus
a alma é uma criança procurando brinquedo
procurando a delícia do jogo
procurando o que é Graça e se deixa encontrar
é assim: Deus se faz presença nas veredas da alma
fica ali quietinho e Se alegra se a alma
busca o brinquedo (a delícia do jogo)
a alma (criança que se encanta de Deus)
num repente O procura e O saboreia a sorrir
a alma agora a sorrir
o sorriso da bem-aventurança
o sorriso dos simples de espírito
o sorriso dos puros e dos mansos
se procuro por Deus é que procuro o novo eternamente novo
porque Ele Se renova escondido na alma
me convida a encontrá-Lo
só pra sorrirem juntos Ele e a alma
segunda-feira, 3 de junho de 2013
ETERNA PRESENÇA
se te recebo (amada) em pensamento
não perco o instante em sua plenitude
nem do aqui nem do agora então me ausento
não perco o instante em sua infinitude
posto que estás em mim neste momento
e em todos os momentos vais comigo
como o que sou é o mesmo que estás sendo
por ser assim (amada) não consigo
ter-te ausente uma vez do pensamento
não perco o instante em sua plenitude
nem do aqui nem do agora então me ausento
não perco o instante em sua infinitude
posto que estás em mim neste momento
e em todos os momentos vais comigo
como o que sou é o mesmo que estás sendo
por ser assim (amada) não consigo
ter-te ausente uma vez do pensamento
VIDA
eu pensava na vida e ela fluía
em meio aos pensamentos que me vinham
no instante que eu perdia (ela sorria
nesse instante perdido) o pensamento
emaranhava-se em conceitos frios
que não sabiam que eu perdera a vida
a vida me escapava como os rios
que passam pelos vales e campinas
deixava-me na margem sem o alento
sem percebê-la assim toda perdida
aprisionado ao frio pensamento
que não sabia que eu perdera a vida
então por ser a vida compassiva
sofre comigo todo o sofrimento
que eu preso ao pensamento conhecia
e toda compassiva me convida
para vivê-la em cada instante vinda
para sabê-la eterna e não finita
em meio aos pensamentos que me vinham
no instante que eu perdia (ela sorria
nesse instante perdido) o pensamento
emaranhava-se em conceitos frios
que não sabiam que eu perdera a vida
a vida me escapava como os rios
que passam pelos vales e campinas
deixava-me na margem sem o alento
sem percebê-la assim toda perdida
aprisionado ao frio pensamento
que não sabia que eu perdera a vida
então por ser a vida compassiva
sofre comigo todo o sofrimento
que eu preso ao pensamento conhecia
e toda compassiva me convida
para vivê-la em cada instante vinda
para sabê-la eterna e não finita
sexta-feira, 24 de maio de 2013
DESPERTO
os olhos iludem
os ouvidos mentem
o tato me engana
porque os olhos veem
ouvidos escutam
e meu tato toca
o múltiplo (porém
do mesmo que é Único
trata-se das Formas)
cego-me dos olhos
surdo aos meus ouvidos
já sem tato acordo
sei do Amor (o Eterno)
lá por trás do múltiplo
lá por trás das Formas
todo n'Ele imerso
n'Ele me conheço
n'Ele estou desperto
os ouvidos mentem
o tato me engana
porque os olhos veem
ouvidos escutam
e meu tato toca
o múltiplo (porém
do mesmo que é Único
trata-se das Formas)
cego-me dos olhos
surdo aos meus ouvidos
já sem tato acordo
sei do Amor (o Eterno)
lá por trás do múltiplo
lá por trás das Formas
todo n'Ele imerso
n'Ele me conheço
n'Ele estou desperto
segunda-feira, 29 de abril de 2013
PLENO INSTANTE
no verso da página escrevo versos
exulto de contente
estou contente por nada
simplesmente contente
a mente parada e o ar entrando pelas narinas do corpo
a vida penetrando-me de instante a instante
a vida se insinua entre as dobras da mente
a vida se insinua pelas veredas do corpo
passeia e brinca e baila e vem e vai e fica
fica fora e dentro do corpo
fora e dentro da mente
a vida se sente em mim e isso me felicita
em mim há quem olhe o pombo que passa
passa por mim (é vida)
a vida nos irmana (ao pombo e a mim)
de contente há em mim quem sorria
diante da vida que passa
e me envolve e me abraça e me ama infinita
exulto de contente
estou contente por nada
simplesmente contente
a mente parada e o ar entrando pelas narinas do corpo
a vida penetrando-me de instante a instante
a vida se insinua entre as dobras da mente
a vida se insinua pelas veredas do corpo
passeia e brinca e baila e vem e vai e fica
fica fora e dentro do corpo
fora e dentro da mente
a vida se sente em mim e isso me felicita
em mim há quem olhe o pombo que passa
passa por mim (é vida)
a vida nos irmana (ao pombo e a mim)
de contente há em mim quem sorria
diante da vida que passa
e me envolve e me abraça e me ama infinita
MEDITAÇÃO
digo ao meu corpo que se aquiete
à minha mente que descanse
digo aos meus olhos que se fechem
à minha boca que se cale
digo aos meus braços que se quedem
lassos e as mãos sobre os joelhos
digo à coluna vertebral que fique
ereta e firme verticalizada
então meu corpo se faz quieto
a minha mente se descansa
na boca já não há palavras
meus braços lassos estendidos
as mãos nos joelhos repousadas
firme a coluna árvore ereta
toda esta forma imersa n'O que é sendo
e sendo em mim o Espírito me basta
à minha mente que descanse
digo aos meus olhos que se fechem
à minha boca que se cale
digo aos meus braços que se quedem
lassos e as mãos sobre os joelhos
digo à coluna vertebral que fique
ereta e firme verticalizada
então meu corpo se faz quieto
a minha mente se descansa
na boca já não há palavras
meus braços lassos estendidos
as mãos nos joelhos repousadas
firme a coluna árvore ereta
toda esta forma imersa n'O que é sendo
e sendo em mim o Espírito me basta
quinta-feira, 11 de abril de 2013
CANTO DO HOMEM
Deus no sétimo dia estava descansando
que lindo e misterioso o descanso de Deus
Deus descansava no dia sétimo
mas súbito acordou em sobressalto
havia criado os mares
havia criado os vales
havia criado os montes plantas pedras
havia criado os bichos e o homen
à Sua semelhança Ele criara o homem
no meio do descanso Deus acorda
porque ao criar o homem se esquecera Deus
de um dom que lhe daria
deu-lhe então esse dom
deu ao homem o canto
e no canto o voo do pássaro que vai
nos altos céus no mais alto dos céus
e ali encontra Deus
ao homem Ele deu a voz que canta
e a harmonia que é Deus vibrou na alma do homem
depois Deus adormeceu
embalado pelo canto do homem
pelo canto suave e sereno do homem
que lindo e misterioso o descanso de Deus
Deus descansava no dia sétimo
mas súbito acordou em sobressalto
havia criado os mares
havia criado os vales
havia criado os montes plantas pedras
havia criado os bichos e o homen
à Sua semelhança Ele criara o homem
no meio do descanso Deus acorda
porque ao criar o homem se esquecera Deus
de um dom que lhe daria
deu-lhe então esse dom
deu ao homem o canto
e no canto o voo do pássaro que vai
nos altos céus no mais alto dos céus
e ali encontra Deus
ao homem Ele deu a voz que canta
e a harmonia que é Deus vibrou na alma do homem
depois Deus adormeceu
embalado pelo canto do homem
pelo canto suave e sereno do homem
BENFICA
eu pressentia tolo o que era impossível
pressentia o fim de Benfica
do que eu julgava sonho o fim eu via
eu pressentia o fim da brincadeira
com o fim da brincadeira o fim da vida
já nem era menino e Benfica termina
e termina o brinquedo e termina a magia
como o que não começa assim termina?
pois antes do princípio era Benfica
por isso é que Benfica sempre vive
somente o não-menino é que imagina
que Benfica termine: não termina
porque as coisas existem mas Benfica
é (nas coisas que existem)
não é sonho Benfica enquanto viva
antes dos mundos antes tem raízes
reencontro o menino
Benfica nos meninos se eterniza
pressentia o fim de Benfica
do que eu julgava sonho o fim eu via
eu pressentia o fim da brincadeira
com o fim da brincadeira o fim da vida
já nem era menino e Benfica termina
e termina o brinquedo e termina a magia
como o que não começa assim termina?
pois antes do princípio era Benfica
por isso é que Benfica sempre vive
somente o não-menino é que imagina
que Benfica termine: não termina
porque as coisas existem mas Benfica
é (nas coisas que existem)
não é sonho Benfica enquanto viva
antes dos mundos antes tem raízes
reencontro o menino
Benfica nos meninos se eterniza
terça-feira, 26 de março de 2013
CONSTATAÇÃO
nas formas que fervilham
e frenéticas passam
ou que passam silentes
o Ser em mim pressente
o mesmo e único Ser
transcende-me e imanente
em todos os viventes
faz-me único com todos
flor bicho pedra gente
e frenéticas passam
ou que passam silentes
o Ser em mim pressente
o mesmo e único Ser
transcende-me e imanente
em todos os viventes
faz-me único com todos
flor bicho pedra gente
sexta-feira, 22 de março de 2013
LIBERAÇÃO
olho o rosto do amigo
porém não vejo o amigo
que fora da veste do corpo vive
vive em meio à luz do caminho
e no rosto do espírito
brilha suave sorriso
nesse trajeto permeado de vida
olho o rosto do amigo
mas só vejo a veste (que o brilho
do espírito não vejo mas o sinto)
sinto a presença do amigo
nessa presença há uma doce harmonia
eu já nem sei dizer se estou triste
porque em verdade vos digo
que o meu amigo é livre
das amarras das vestes que limitam
e que agora não mais o prendem vivo
viajante sereno do Oceano infinito
porém não vejo o amigo
que fora da veste do corpo vive
vive em meio à luz do caminho
e no rosto do espírito
brilha suave sorriso
nesse trajeto permeado de vida
olho o rosto do amigo
mas só vejo a veste (que o brilho
do espírito não vejo mas o sinto)
sinto a presença do amigo
nessa presença há uma doce harmonia
eu já nem sei dizer se estou triste
porque em verdade vos digo
que o meu amigo é livre
das amarras das vestes que limitam
e que agora não mais o prendem vivo
viajante sereno do Oceano infinito
terça-feira, 5 de março de 2013
OS DOIS SILÊNCIOS
há um silêncio lá fora
e um silêncio no centro
do coração devoto
nesses silêncios que há
Ele habita mistério
insondável mistério
inefável mistério
não se explica mas vive
ali nos dois silêncios
no silêncio de fora
no silêncio de dentro
no silêncio no centro
do coração devoto
Ele vive infinito
sendo eterno Ele vive
busco-O nos dois silêncios
Ele me foge arisco
quando os seres lá fora
engravidam o silêncio
de múltiplos ruídos
no silêncio de dentro
múltiplos pensamentos
impedem-me de tê-lo
clamo suplico imploro
e Ele me diz sereno
busca-me no silêncio
busca-me no silêncio
e um silêncio no centro
do coração devoto
nesses silêncios que há
Ele habita mistério
insondável mistério
inefável mistério
não se explica mas vive
ali nos dois silêncios
no silêncio de fora
no silêncio de dentro
no silêncio no centro
do coração devoto
Ele vive infinito
sendo eterno Ele vive
busco-O nos dois silêncios
Ele me foge arisco
quando os seres lá fora
engravidam o silêncio
de múltiplos ruídos
no silêncio de dentro
múltiplos pensamentos
impedem-me de tê-lo
clamo suplico imploro
e Ele me diz sereno
busca-me no silêncio
busca-me no silêncio
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
Santo Espírito
encontrei-O na brisa
como se eu fosse o profeta
embora Ele estivesse em todas as coisas
encontrei-O na brisa hoje à tarde
diante de Surya aquecendo-me o corpo
encontrei-O na brisa acariciante
que tocava meu corpo imóvel
os olhos cerrados
a espinha bem reta
as pernas trançadas sobre a canga de Krishna
os polegares tocando indicadores
e as Ave-Marias passeando por minha cabeça
encontrei-O na brisa vespertina
(ontem ventava muito
e o vento hoje era brisa)
encontrei-O nesse ar que bailava
brisa leve tão suave doce Espírito Santo de Deus
como se eu fosse o profeta
embora Ele estivesse em todas as coisas
encontrei-O na brisa hoje à tarde
diante de Surya aquecendo-me o corpo
encontrei-O na brisa acariciante
que tocava meu corpo imóvel
os olhos cerrados
a espinha bem reta
as pernas trançadas sobre a canga de Krishna
os polegares tocando indicadores
e as Ave-Marias passeando por minha cabeça
encontrei-O na brisa vespertina
(ontem ventava muito
e o vento hoje era brisa)
encontrei-O nesse ar que bailava
brisa leve tão suave doce Espírito Santo de Deus
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
FLORES
as flores brotaram vivem
diante dos meus olhos vejo-as
em suas cores e texturas
encarnações da beleza
vivem pra ser belas vivem
para gáudio dos meus olhos
vivem mas não pra si mesmas
as flores têm nomes múltiplos
poucos os nomes que sei
os nomes não se interpõem
entre a beleza das flores
e estes meus olhos que a veem
por isso entre nós existe
(entre os olhos e a beleza)
um doce toque sutil
as flores são Deus brotando
de vez em quando a dizer-me
que Ele também não tem nome
diante dos meus olhos vejo-as
em suas cores e texturas
encarnações da beleza
vivem pra ser belas vivem
para gáudio dos meus olhos
vivem mas não pra si mesmas
as flores têm nomes múltiplos
poucos os nomes que sei
os nomes não se interpõem
entre a beleza das flores
e estes meus olhos que a veem
por isso entre nós existe
(entre os olhos e a beleza)
um doce toque sutil
as flores são Deus brotando
de vez em quando a dizer-me
que Ele também não tem nome
MAR...IA
descubro que no nome de Maria
há um mar que se ia e eu ia pelo mar
no regaço da Mãe eu me espreguiço
navego-me no mar de minha mãe bonita
recolhido a seu útero sagrado
ali me purifico e ressuscito
eu ia pelo mar da Mãe Divina
Maria sem pecado concebida
há um mar que se ia e eu ia pelo mar
no regaço da Mãe eu me espreguiço
navego-me no mar de minha mãe bonita
recolhido a seu útero sagrado
ali me purifico e ressuscito
eu ia pelo mar da Mãe Divina
Maria sem pecado concebida
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
CHUVINHA
a água que vem chuvinha
em sua consistência líquida
leve ruído produzindo
traz-me nesgas do infinito
faz-me volver ao menino
que antes havia em mim
e que agora ressuscita
dentro de mim volta á vida
nasce da água e do Espírito
em sua consistência líquida
leve ruído produzindo
traz-me nesgas do infinito
faz-me volver ao menino
que antes havia em mim
e que agora ressuscita
dentro de mim volta á vida
nasce da água e do Espírito
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
EM MIM
há em mim as sementes da ira
o germe do ódio há em mim
há em mim o solo árido em que a semente de luz não germina
há em mim o medo e a solidão
um ego mesquinho que aprisiona meu lado bom há em mim
mas (embora haja em mim um espaço sem vida)
mas (embora haja um ego em mim)
há no mais íntimo do que sou
o Reino dos Céus e as luzes do silêncio
o germe do ódio há em mim
há em mim o solo árido em que a semente de luz não germina
há em mim o medo e a solidão
um ego mesquinho que aprisiona meu lado bom há em mim
mas (embora haja em mim um espaço sem vida)
mas (embora haja um ego em mim)
há no mais íntimo do que sou
o Reino dos Céus e as luzes do silêncio
quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
DE ONDE?
de onde me vem esta alegria incontida
que já não cabe em mim e transborda de mim
esparrama-se ao meu redor
dilata meu coração
coloca um sorriso doce em minha boca
fazendo-me aceitar o que há?
de onde me vem tanto contentamento?
de onde me vem o amor a tudo que vive?
de onde me vem sorver o agora inteiro?
e este não inquietar-me se não há respostas
de onde me vem?
de onde me vem o silêncio espesso em que adentro feliz
(o gosto pelo instante)?
o gosto (todos os gostos) de onde me vem?
dizem que coisas assim procedem de Deus
nome dado Àquilo que não se decifra
porque o que se decifra não pode ser Deus
Isto que é (no momento e no eterno)
que já não cabe em mim e transborda de mim
esparrama-se ao meu redor
dilata meu coração
coloca um sorriso doce em minha boca
fazendo-me aceitar o que há?
de onde me vem tanto contentamento?
de onde me vem o amor a tudo que vive?
de onde me vem sorver o agora inteiro?
e este não inquietar-me se não há respostas
de onde me vem?
de onde me vem o silêncio espesso em que adentro feliz
(o gosto pelo instante)?
o gosto (todos os gostos) de onde me vem?
dizem que coisas assim procedem de Deus
nome dado Àquilo que não se decifra
porque o que se decifra não pode ser Deus
Isto que é (no momento e no eterno)
sábado, 12 de janeiro de 2013
MAYA
são meus olhos que me enganam
quando vejo uma nuvem e só vejo uma nuvem
meus olhos me enganam
quando vejo pedras nas pedras
flores nas flores
quando vejo um gato no gato que passeia ali
eles meus olhos dizem-me que existe escuro
porém bem sei que só existe luz
mas vejo o escuro no escuro e a luz não vejo
embora eu saiba que só haja luz
são os olhos que iludem
não deixam ver o que há além dos olhos
não deixam ver O que é
me dizem que nuvens são nuvens e pedras são pedras
e o escuro é denso e corpóreo
tolos são os meus olhos (são tolinhos)
ainda assim são belos dons que acolho
pra que eu me agrade dessas formas nascidas
quando vejo uma nuvem e só vejo uma nuvem
meus olhos me enganam
quando vejo pedras nas pedras
flores nas flores
quando vejo um gato no gato que passeia ali
eles meus olhos dizem-me que existe escuro
porém bem sei que só existe luz
mas vejo o escuro no escuro e a luz não vejo
embora eu saiba que só haja luz
são os olhos que iludem
não deixam ver o que há além dos olhos
não deixam ver O que é
me dizem que nuvens são nuvens e pedras são pedras
e o escuro é denso e corpóreo
tolos são os meus olhos (são tolinhos)
ainda assim são belos dons que acolho
pra que eu me agrade dessas formas nascidas
sábado, 5 de janeiro de 2013
MEU CORAÇÃO
meu coração pequenino
é morada do Ser sem tamanho
isso a cabeça de ninguém entende
mas o coração das pessoas percebe
e meu coração é um coração de pessoa
frágil pessoa sequiosa de amar
sequiosa do encontro do Ser que mora
no coração todo sem nome e forma
esse encontro vai dilatar o coração
possível faz às pessoas o amor às pessoas
o amor verdadeiro que nada espera
ama sem distinção os seres criados
todos os seres criados que há
meu coração pequenino
nele cabe o Ser todo eterno
percebê-Lo ali é que me deixa sorrindo
gostando da vida
mesmo se há asperezas pelo caminho
é morada do Ser sem tamanho
isso a cabeça de ninguém entende
mas o coração das pessoas percebe
e meu coração é um coração de pessoa
frágil pessoa sequiosa de amar
sequiosa do encontro do Ser que mora
no coração todo sem nome e forma
esse encontro vai dilatar o coração
possível faz às pessoas o amor às pessoas
o amor verdadeiro que nada espera
ama sem distinção os seres criados
todos os seres criados que há
meu coração pequenino
nele cabe o Ser todo eterno
percebê-Lo ali é que me deixa sorrindo
gostando da vida
mesmo se há asperezas pelo caminho
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