do ventre da nave
da nave que voa
contemplo cores no céu
a limpidez do sol
um sentimento grande
de gratidão me surge
na alma em êxtase
quase dando risada
um dos braços da nave
se alonga pelo azul
as nuvens são fofos tapetes
lá embaixo havia o mar
há vales montes escarpas
eu por dentro gargalho
e choro de contente
gargalho e choro porque sei
que Deus existe
porque posso tê-Lo
nas cores na limpidez no sol
nas montanhas escuras e verdes
no mar que havia
nas pessoas (são tantas)
que vão na nave que voa
e a nave que voa
rasga o ar em que vai
vai veloz me levando
feliz da vida pra casa
(16/07/09)
No voo de Bangalore a Londres
A máquina voadora, que nos faz sentir mais próximos de Deus (ainda que ele esteja aqui, e lá)...
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