sábado, 31 de julho de 2010

XV) SABEDORIA

quatro horas pela manhã
quatro horas pela tarde
o corpo sentado no chão duro
o tempo teima em não andar

tudo lentamente acontece
os cânticos numa litania infinita
uma hora cravada no relógio

isso pra esperar o moço
que às vezes não vem
pra olhar o moço
ter a visão dele
e o moço às vezes não vem

bem que as escrituras me avisaram
é loucura pros homens
pra Deus é sabedoria

Prashanti, 21/07/2010

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