quatro horas pela manhã
quatro horas pela tarde
o corpo sentado no chão duro
o tempo teima em não andar
tudo lentamente acontece
os cânticos numa litania infinita
uma hora cravada no relógio
isso pra esperar o moço
que às vezes não vem
pra olhar o moço
ter a visão dele
e o moço às vezes não vem
bem que as escrituras me avisaram
é loucura pros homens
pra Deus é sabedoria
Prashanti, 21/07/2010
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