eu andarilho em mim me acordo às quatro
da madrugada: adentro-me: faz frio
no escuro do silêncio que há em mim
no escuro em mim vou indo: me deslizo
no escuro do silêncio me inebrio
do escuro e do silêncio que há em mim
no silêncio me singro navegante
vou andarilho vou sereno: um rio
corre dentro de mim: navego nele
vou sereno e sozinho e peregrino
no escuro do silêncio que está vivo
que pulsa misterioso e me convida
para adentrar-me mais e mais no rio
no rio do silêncio que há em mim
eu andarilho em mim me acordo às quatro
da madrugada e adentro-me sem tino
sem rumo sem saberes andarilho
adentro o Deus que há dentro de mim
quinta-feira, 8 de agosto de 2019
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