quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

PASSAGEM

quando meu corpo estiver morto
rijo e deitado num caixão
eu quereria que em meu corpo
rosto sombrio houvesse não

pois não sou corpo: eu sou o sopro
de Deus (ser corpo é uma ilusão)
passo do corpo a Deus com gosto
desfaço os laços da prisão
haja um sorriso no meu rosto

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