Ele ficava ali na minha boca
desfazendo-Se aos poucos
transfundindo-Se em mim
de espessura um quase nada
o sangue a alma a divindade o corpo
posto ali na minha boca
pela mão do homem
cuja boca me diz que é o corpo de Cristo
e eu creio
a árvore habita a semente
com todos os seus galhos
com o verde das folhas
com seus frutos sua sombra
a árvore habita toda inteira a semente
o sangue a alma a divindade o corpo
Ele ascende ao céu da minha boca
e assim na língua como no céu
Ele me ama em silêncio de pão
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Muito bom acordar no domingo e mergulhar nessa "Comunhão Eucaristica" Obrigada!
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