olhar a árvore
não saber que se chama árvore
ver galhos frutas folhas
não saber que se chamam frutos folhas galhos
deitar-me alegre à sombra da árvore
não saber que se chama sombra da árvore
olhar o mar
não saber que o seu nome é mar
ver a areia a espuma a onda
não saber que seu nome é onda espuma areia
mergulhar-me alegre na água do mar
não saber que seu nome é água do mar
olhar dentro de mim
não saber de mim (meu nome)
encontrar-me na alma (não saber seu nome)
não saber Seu nome e encontrar Deus na alma
não saber que O chamam de Deus
as coisas sem nome (ver as coisas em si)
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Essa poesia retrata as facetas vivas da comunhão com Deus: o amor desprendido e o silêncio interior.
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