olhai amados meus para as árvores livres
de toda ânsia e inquietação
vede amados as árvores serenas
em cujos galhos pássaros se abrigam
as árvores vivem
elas fixas na terra não se afligem
e se nutrem tranquilas
há quem as nutra e ensine
o caminho às raízes
há quem as oriente para os frutos
que delas nascem
e nós amados meus há quem nos veja?
por que me aflijo quando não me decifro?
por que me angustio
se há quem me assista?
olhai amados o silêncio das árvores que não se decifram
olhai para a sua alegria
de estar vivas
Mendes, 29 de setembro de 2012
segunda-feira, 1 de outubro de 2012
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