o corpo denso
de crosta espessa
a alma entorpece
e sonolenta
a alma se deixa
prender-se ao tempo
torpor intenso
cerra seus olhos
murcha seus passos
a alma vacila
torna-se aflita
vê-se isolada
já não percebe
que as almas todas
todas são uma
até que o Ser
com sua bela
misericórdia
tocando a alma
qual brisa leve
leva-a no vento
baila com ela
que o sono vence
dá-lhe outro viço
no corpo denso
a alma volátil
de novo brinca
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