ficava de joelhos num dos lados da cama
juntava as mãos na altura do peito
fechava o olhos: eu acho que fechava os olhos
dizia: cheia de Graça
era uma alegria rezar pra minha Mãe do Céu
depois eu cresci: fui ficando tão tolo
já não rezava pra Ela
supunha as coisas do Céu somente fantasia
eu perdi a alegria do tempo de eu menino
Ela deve ter sofrido um bocado com isso
de eu ter perdido toda a minha alegria
porque a alegria da Mãe é a alegria do filho
hoje reencontro em mim o menino
rezo pra Ela todos os dias
digo-Lhe: cheia de Graça
eu devolvo a alegria à minha Mãe
nunca mais vou me esquecer da minha Mãe do Céu
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